Quem é este que a pungência antiga abjurou?
Desabaram-se os pilares do firmamento e até
as profundezas se alargaram para o vazio
mas indeléveis, as raízes respiraram sustento
Sim, as raízes fixaram do impossível as partículas da confiança
Como quando a experiência ulula desespero mas os ouvidos querem mais
O interior que atomiza a tristeza e fagocita o medo para algo novo fazer
Ele frustra a previsibilidade, oráculo pernicioso
Caminha sobre a mente ordinária que, como onda, apenas puxa e empurra
Sobrepõe as erosões dos dissentimentos e encontra olhos para ver
No limiar, quando a história e o tempo fatoram, a práxis da paciência o corrobora